“É o conjunto de reacções do
organismo a agressões de ordem física, psíquica, infecciosas e, outras, capazes
de perturbar o equilíbrio orgânico”
- Dicionário Aurélio
Nunca
se falou tanto de stress como nos dias de hoje e há quem diga que se trata de
um fenómeno actual, no entanto já existe desde o séc. XIV.
Mas
nas últimas anos, cada vez mais pessoas sofrem de stress. As mudanças bruscas
no estilo de vida, as exigências emocionais elevadas, como a
violência e intimidação, as exposição
a um ambiente cada vez mais complicado, dificuldade de conciliar a
vida familiar e profissional , a
crise mundial, tudo junto levam-nos a sentir um determinado tipo de angústia.
Sentimo-nos desprotegidos e envolvidos em situações traumatizantes; os nossos
mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, diminuem as
nossas defesas e aumenta assim a possibilidade de vir a sofrer de doenças e
nalguns casos provocam mesmo a morte. O stress mata homens e mulheres,
adultos e crianças, ricos e pobres, instruídos e ignorantes.
O stress é sempre uma
resposta emocional a uma situação de risco e nem sempre é prejudicial, pode ser positivo
dependendo da forma como reagimos ao ajuste que temos de fazer às diferentes
circunstâncias da vida.
O
stress pode ser benéfico se nos dá capacidade de resposta adequada e permite
chegar aos objectivos estabelecidos.
No
entanto ,é pelo seu lado negativo que mais
ouvimos nos referirem a ele: “O
stress mata”, “eu estou stressada”, “coitado trabalha tanto que está stressado” . O stress é prejudicial quando as respostas são desadequada, há bloqueio que impede-nos de
atingir metas e pode provocar doenças.
O stress é um processo. Não
surge de um “passe de mágica”. O seu desenvolvimento vai depender da
resistência psicológica do indivíduo, da sua personalidade, do seu modo de
perceber as coisas que se passam à sua volta. Pode ser rápido ou longo. Não é
apenas uma situação que leva o indivíduo ao stress, mas sim uma sucessão de
situações tensas.