Chamada de corpo
pineal ou epífise, é uma glândula cônica e achatada, localizada no centro do
cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos.
A
glândula pineal segrega a melatonina, que age como restritor em todas as
glândulas de secreção interna e tem um importante papel na regulação do sono e
do ritmo biológico e ritmo circadiano.
A melatonina é
uma substância natural semelhante a um hormônio e é produzida na glândula
pineal.
Ela:
·
Evita,
na criança, o desenvolvimento sexual prematuro, promovendo uma puberdade
normal;
·
Favorece
a atividade da força criadora, que tende a desenvolver normalmente tanto o
cérebro como os órgãos de reprodução;
·
Dá
vigor e tonifica os músculos;
·
Controla
a sensibilidade à luz;
·
Influência
na pigmentação da pele.
A produção de
melatonina pela glândula pineal é cíclica, e obedece ao ritmo diário de luz e
escuridão, chamado ritmo circadiano. Nos seres humanos, a produção de
melatonina ocorre durante a noite, com as quantidades máximas entre 2 e 3 horas
da manhã, e as mínimas ao amanhecer do
dia.
Tanto a luz como
a escuridão transmitem o sinal dos olhos para a glândula pineal, e determinam a
hora de iniciar e parar a síntese da melatonina.
A produção noturna
de melatonina induz o sono em humanos, e
ajuda a recuperar dos distúrbios
decorrentes de mudanças de fuso horário (jet-lag).
Além de regular o
sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros processos fisiológicos
durante a noite: a digestão torna-se mais lenta, a temperatura corporal cai, o ritmo
cardíaco e a pressão sanguínea diminuem e o sistema imunológico é estimulado. Costuma-se
dizer, por isso, que a melatonina é a molécula chave que controla o relógio biológico
dos animais e humanos.