terça-feira, 15 de outubro de 2013

PINEAL


Chamada de corpo pineal ou epífise, é uma glândula cônica e achatada, localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos.

A glândula pineal segrega a melatonina, que age como restritor em todas as glândulas de secreção interna e tem um importante papel na regulação do sono e do ritmo biológico e ritmo circadiano.

A melatonina é uma substância natural semelhante a um hormônio e é produzida na glândula pineal.

Ela:

·         Evita, na criança, o desenvolvimento sexual prematuro, promovendo uma puberdade normal;
·         Favorece a atividade da força criadora, que tende a desenvolver normalmente tanto o cérebro como os órgãos de reprodução;
·         Dá vigor e tonifica os músculos;
·         Controla a sensibilidade à luz;
·         Influência na pigmentação da pele.

A produção de melatonina pela glândula pineal é cíclica, e obedece ao ritmo diário de luz e escuridão, chamado ritmo circadiano. Nos seres humanos, a produção de melatonina ocorre durante a noite, com as quantidades máximas entre 2 e 3 horas da manhã, e  as mínimas ao amanhecer do dia.

Tanto a luz como a escuridão transmitem o sinal dos olhos para a glândula pineal, e determinam a hora de iniciar e parar a síntese da melatonina.

A produção noturna de melatonina induz o  sono em humanos, e ajuda a recuperar  dos distúrbios decorrentes de mudanças de fuso horário (jet-lag).

Além de regular o sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros processos fisiológicos durante a noite: a digestão torna-se mais lenta, a temperatura corporal cai, o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea diminuem e o sistema imunológico é estimulado. Costuma-se dizer, por isso, que a melatonina é a molécula chave que controla o relógio biológico dos animais e humanos.

Do ponto de vista experimental, a melatonina modifica a imunidade, a resposta ao stress e algumas características do processo de envelhecimento.